Quando mais se aproxima da data de lançamento, mais pipocam resenhas para nos deixar com os cabelos em pé de ansiedade para ouvir o melhor disco do ano (sim, sou exagerada!!!)! Dessa vez, o site australiano Amplify, deu seu pitaco sobre como será o álbum. Vejamos a sua resenha, traduzida abaixo:
"‘Underworld’ do Symphony X é o nono álbum de estúdio que é
tão aguardado para ser lançado. Eu fui sortudo, pois chegou a minhas mãos uma
cópia antes de seu lançamento no mês de julho, deste ano.
Eu sempre fui fã do Symphony X. Em minha opinião, eles
combinam todos os elementos que fazem um álbum de Heavy Metal ser grande:
estruturas musicais, interessantes e complexas, melodias memoráveis, musicalidade
de classe mundial e um dos melhores vocalistas como integrante da banda.
Era um grande fã do álbum ‘Iconoclast’, de 2011, porém, se
houver qualquer crítica ao álbum, seria que ele é um pouco ‘unidimensional’
para os padrões do Symphony X. Em meus olhos, é um álbum muito digno, mas talvez,
para um álbum de metal, um pouco ‘direto’ demais do que você esperaria de uma
banda de Prog Metal que é tão aclamada, como o Symphony X. Aí nos levam até o
lançamento de ‘Underworld’ e a banda tem falado abertamente sobe o álbum ser um
retorno ao tradicional Symphony X. Mesmo com a promessa de ser um retorno à ‘antiga
fórmula’, eu fui ouvir ‘Underworld’ com a mente aberta.
O álbum começa com a faixa intitulada simplesmente ‘Overture’.
O papel tradicional de uma faixa de abertura é ambientar o ouvinte do que está
por vir. Essa faixa, na verdade, nos faz o Symphony X soar como se ela fosse uma
banda que faz mistura a música clássica de trilhas sonoras de filmes com o
Heavy Metal. Estamos falando do Symphony X, para que você não tenha dúvidas que
estamos tratando de outra banda. É uma peça musical dramática e dá um bom tom
ao álbum.
Faixa dois, ‘Nevermore’ começa com um típico riff do
Symphony X que tem alguma coisa das faixas clássicas (Tipo ‘Sea Of Lies’?). A
guitarra de Michael Romeo tocando de uma maneira superior e o solo é tão insano
quanto você esperaria de um talento tão raro quanto o dele. Não passa muito
tempo da faixa quando sou atingido pela sensação de que Russell Allen não está
aderindo exclusivamente com seu estilo de cantar com mais drives, mais ‘rouco’,
como ele tem feito nos últimos tempos. Ao invés disso, temos um leque de
diferentes tons diversificados que é ótimo de ouvir e ele realmente contribui
para a música. Para não ser ofuscado por Romeo e Allen, o resto da banda parece
estar em boa forma. A canção é uma maneira fantástica de lançar adequadamente o
álbum e é imediatamente identificar que é o Symphony X – grande material.
Em seguida, é a faixa-título, ‘Underworld’. Pense no som
mais recente do Symphony X encontrando o antigo Symphony X – pense na
combinação perfeita dos melhores riffs de ‘Iconoclast’ e atrevo-me a dizer que,
as linhas vocais mais memoráveis do álbum ‘The Divine Wings Of Tragedy’! A
introdução é um belo exemplo do trabalho sólido de Michael Pinnella nos
teclados – complementando a música muito bem sem ser desnecessariamente
chamativo como às vezes, pode ser o caso deste gênero. Novamente, Russell
Allen, mostra sua gama diversificada e leva a música a outro patamar. A coisa
começa no minuto 02:36 e em particular é invocado a antiga forma clássica do
Symphony X – temos os vocais de Allen, as melodias atmosféricas de teclado de
Pinnella e Jason Rullo esmurrando o bumbo duplo antes de mudar de ritmo, para o
destaque da música no minuto 3:02. As melodias vocais ao longo das seções
mencionadas são sublimes. ‘Underworld’ é uma faixa fantástica e, possivelmente,
tão bom quanto qualquer coisa do Symphony X já lançada. Uma escolha digna para
uma faixa-título.
‘Without You’ é de um ritmo médio, uma típica balada.
Novamente, temos elementos que brilham que nos remetem a músicas anteriores do
Symphony X, o que é bom para os fãs de longa data. 'Without You’ é uma ótima
música – definitivamente uma faixa radiofônica, mas uma música agradável e bem
trabalhada.
‘Kiss of Fire’ começa com uma introdução sinfônica mais
pesada. Se você gostou de ‘Iconoclast’ você realmente gostará da natureza mais
pesada da música. Como de costume, o solo deixa você sem fôlego e há algumas
passagens instrumentais interessantes que brincam com o tempo sem perder o
groove.
‘Charon’ é outro tipo de faixa que faz lembrar algumas das
melhores faixas do álbum ‘The Odyssey’. Temos um riff com pegada que estrutura
a música e segue seu caminho através do labirinto de melodias assombrosas,
riffs e seções instrumentais. Da mesma forma que você pode imaginar Caronte, o
barqueiro de Hades, ia terminar seu caminho através do Rio Estige.
‘To Hell and Back’ tem um pouco menos de 10 minutos de
duração. É uma música muito coesa para uma canção desse tipo de comprimento e
tem muitos dos elementos que você esperaria de uma faixa do Symphony X. Mesmo
assim, é um pouco diferente do que você poderia esperar da banda. Tem uma
variação de elementos prog tradicionais em determinadas partes ao longo dos
versos. Os toques de teclado de Pinnella é uma característica bem forte e os
trabalhos de baixo de Michael LePond marcam ao longo dos versos. As outras
partes dessa música é uma das muitas razões para você apertar o botão ‘repeat’
e que mostra que é uma música definitivamente interessante no contexto da
carreira musical do Symphony X.
‘In My Darkest Hour’ começa com um grande riff. Michael
Romeo deve escrever esse tipo de riffs enquanto dorme! Sobre a faixa em si é
concisa com um refrão cativante, de solo memorável e de muito bom gosto.
‘Run With the Devil’ começa com um riff completamente
uníssono. Esse tipo de riff soa como algo novo e fresco para o Symphony X. Essa
faixa tem um pouco de Funk Music ou algo tipo o Liquid Tension Experiment. Os
vocais de Russell Allen ainda têm um pouco da pegada Blues. Definitivamente,
outro tipo diferente de música do Symphony X, mas ao mesmo tempo, com muitas
características que marcam a banda.
‘Swan Song’ tem a tradicional vibe do Symphony X. Os
teclados são algo que nos lembram de faixas como ‘The Acollade II’ e os vocais
são fantásticos. Essa faixa é desafiadora e vai satisfazer os fãs da velha
guarda do Symphony X e é definitivamente, uma das faixas mais memoráveis da
banda. Exatamente o que você espera das linhas de baixo de uma música do
Symphony X.
Atrevo-me a dizer, mas algumas partes da introdução e do
resto de ‘Legend’ me lembra um pouco o álbum ‘When Dream and Day Unite’ do Dream
Theater. É o arranjo, o som dos teclados, pitadas a la Rush ou outro Prog
Clássico? Não tenho certeza, mas definitivamente, há algo que me faz sentir
isso. Em geral, é uma típica faixa do Symphony X. Os vocais de Allen e as
guitarras de Michael Romeo são os destaques, como de costume, mas a musicalidade
da banda exposta em toda essa faixa. Uma ótima maneira de fechar um álbum
fantástico.
Symphony X é uma banda que nos entrega sempre ótimas coisas
a cada saída do estúdio. Até por seus padrões elevados, os maestros do metal
progressivo norte-americano tem se superado com esse álbum. ‘Underworld’ é uma
mistura perfeita de faixas que tanto honram o seu passado quanto celebram o
presente. Enquanto a maioria do material é algo bem típico feito pelo Symphony
X, há várias faixas que tem um novo sabor inegável sobre eles. Geralmente,
quando as bandas tentam fazer coisas novas ou trazer novos elementos para o jogo,
já que é grande pedidos dos fãs, mas neste caso os novos sabores trazidos são
tão suscetíveis que devem ser recebidos de braços abertos para os fãs do
Symphony X.
Resumindo, ‘Underworld’ é um álbum de Prog Metal fantástico.
Nota: 8/10
Destaques: ‘Nevermore’, ‘Underworld’, ‘Charon’ ‘Swan Song’ e
‘Legend’.”
Esse mês será lançado o álbum, hein? Não esqueçam!
Segue a nota em inglês:
"Symphony X – Underworld (Album Review
Written by Chris Reid
Read: 291 time(s)
Underworld is Symphony X’s highly anticipated ninth studio album. I’ve been lucky enough to get my hands on a copy ahead of its release this July.
I’ve always been a big fan of Symphony X. In my opinion they combine all of the elements that make for some great heavy metal – interesting and complex song structures, memorable melodies, world class musicianship and some of the best vocalists around.
I was a big fan of 2011’s Iconoclast, however if there was any criticism of that album, it would be that it was perhaps a little one dimensional by Symphony X’s lofty standards. In my eyes is still a very worthy album, but maybe it’s a bit more of a straight up metal album than you’d expect from a progressive band that is as highly regarded as Symphony X. In the lead up to the release of Underworld, the band have spoken candidly about the album being a return to the more traditional Symphony X sound. Even with the promise of being a ‘return to form’ of sorts, I went in to listening to Underworld with an open mind.
The album kicks off with the track simply titled Overture. The traditional role of an overture is to set the tone and foreshadow some of what is to come. This piece does this in true Symphony X style by blurring the lines of sounding like a movie soundtrack with classical music and heavy metal. We’re talking Symphony X here though, so you wouldn’t have it any other way. It’s a dramatic piece of music and sets the tone of the album nicely.
Track two, Nevermore starts off with a typically Symphony X style riff with has some flavours of the classics (Sea Of Lies anyone?). Michael Romeo’s guitar playing throughout is top shelf and the obligatory solo is as insane as you would expect from such a rare talent. It’s not long into the track when I am hit by the refreshing realisation that Russel Allen isn’t sticking exclusively with his gruff vocal style as he has done so in recent times. Instead we get a range of colours from his diverse palette which is great to hear and it really adds to the song. Not to be overshadowed by Romeo and Allen, the rest of the band appear to be in fine form. The song is a fantastic way to kick start the album proper and is immediately identifiable as Symphony X – great stuff.
Next up is the title track, Underworld. Think newer Symphony X meets the Symphony X of old – think the perfect combination of the best riffs from Iconoclast and dare I say it, the most memorable vocal lines from the Divine Wings of Tragedy album! The intro is a fine example of Michael Pinnella’s solid work on keyboards – complimenting the song nicely without being needlessly flashy as can sometimes be the case in this genre. Russel Allen shows his diverse range again and really takes the piece to the next level. The section that kicks off at 2:36 In particular invokes classic era Symphony X – we have Allen’s soaring vocals set toPinnella‘s atmospheric keys and Jason Rullo’s pummelling double kick drumming before shifting down tempo into perhaps the highlight of the song at 3:02. The vocal melodies throughout the aforementioned sections are sublime. Underworld is a fantastic track and arguably as good as anything Symphony X have ever released. A worthy choice as a title track.
Without You is a mid tempo, ballad of sorts. Yet again we have elements that shine through which are reminiscent of earlier releases, which is likely to appeal to long time fans. Without You is good song – its definitely more of a radio friendly track, but still very much an enjoyable and well crafted song.
Kiss Off Fire starts with a heavier/symphonic style intro. If you enjoyed Iconoclast you’ll really like the heavier nature of this track. As usual the solo section leaves you breathless and there are some really cool instrumental passages which toy with time signatures without forfeiting groove.
Charon is another belter of a track and reminds me of some of the better tracks off the album The Odyssey. We have a groovy riff which anchors the song that weaves and winds its way through the labyrinth of haunting melodies, riffs and instrumental sections. In the same way that you might imagine Charon, the ferryman of Hades, would wind his way across the river Styx.
To Hell And Back comes in just short of 10:00 minutes in length. It is very cohesive song for a song of this sort of length and has many of the elements that you’d expect from a Symphony X track. Even still, it’s a little different to what you might expect from the band. I get a bit of an traditional prog vibe in certain sections of this one. Michael Pinnella’s keyboard work is a feature andMichael Lepond’s bass work comes to the fore throughout the verses. The outro section alone is plenty of reason to press repeat on this track which is definitely an interesting song in the context of Symphony X’s back catalogue.
In My Darkest Hour kicks off with a great riff. Michael Romeo must be able write these sort of riffs in his sleep! Over all the track is a concise number with a catchy chorus, memorable solo and has plenty to like about it.
Run With The Devil kicks off with a full band unison riff. Straight from the get go this sounds new and fresh for Symphony X. This track has got a little bit of funkiness about it, think Liquid Tension Experiment sort of stuff. Russel Allen’s vocals even have a bit of a bluesy swag about them. Definitely another different sort of song from Symphony X, but at the same time has plenty of the hallmarks that you expect to hear from them.
Swan Song has a traditional Symphony X vibe to it from the get go. The keyboards are reminiscent of classic tracks such asAccolade II and the vocals are fantastic. This track will defiantly satisfy fans of old school Symphony X and is definitely one of the more memorable from the album. Exactly what you want from a down tempo Symphony X song.
Dare I say it, but the intro and various sections of Legend give me a bit of a When Dream and Day Unite Dream Theater vibe. Is it the arrangement, the keyboard tone, flavours of Rush and other classic prog? Not sure, but there’s definitely something about it that leads me to this comparison. In general the track is pretty identifiable as Symphony X, but as was the case in To Hell And Back and Run With The Devil there is a freshness to this track and there’s definitely a more straight up prog sound about it compared to what you would expect to hear from Symphony X. Allen’s vocals and Michael Romeo’s guitar work are standouts as usual, but the musicianship of the entire band is on show throughout this great track. A fitting way to close out a fantastic album.
Symphony X is a band that seem to deliver the goods every time they enter the studio. Even by their lofty standards, the American progressive metal maestro’s have outdone themselves with this release. Underworld is a perfect blend of tracks which both honour the best of their past and celebrate the present. Whilst the majority of the material is Symphony X as you would expect to hear them write and play, there is a handful of tracks that have an undeniable new flavour about them. Generally when bands try new things or bring new elements to the table they can be met with stubbornness from fans, but in this case the new flavours are likely to be received with open arms by Symphony X fans.
All in all Underworld is a fantastic progressive metal album – 8/10
Highlights: Nevermore, Underworld, Charon, Swan Song and Legend."