Primeira Resenha de Underworld


A revista Scream da Noruega, soltou a primeira resenha do nono álbum do Symphony X, chamado "Underworld". Mais infos sobre o álbum, clique aqui. Sobre a temática, clique aqui [o que é Submundo], Orfeu aqui e os nove círculos do inferno de Dante aqui.
Capa da Edição de Julho da Revista Scream | Fonte: Scream Magazine

Segue a tradução da resenha:
"A introdução grandiosa define um padrão adotado pelo Symphony X e assim começa o nono álbum de estúdio. Tenho que admitir que fiquei um pouco preocupado sobre se seria ou não capaz de acompanhar sua obra-prima "Iconoclast", álbum de 2011, ou "Paradise Lost", de 2005, o meu favorito, mas eles fizeram isso magnificamente! Com o motivo de achar inspiração lírica, dessa vez, eles olharam para o "Inferno" de Dante e a mitologia grega sobre a jornada de Orfeu ao Mundo Inferior, até Hades para salvar sua esposa das chamas do tártaro. E cara, como isso inspirou o som! Quatro anos se passaram desde o último lançamento, e esse tempo parece ter sido o necessário para fazerem o seu melhor! Isso foi desde "The Odyssey" em 2002, mas a espera de cada segundo valeu a pena. O que mais impressiona no álbum "Underworld" do Symphony X é como eles são incapazes de te deixar triste. Esta é mais uma obra-prima sem demonstrar nenhuma fraqueza sequer. Este realmente é o álbum dos álbuns e a sensação que cada música mostra é que todas se encaixam e fazem que o álbum seja completo. Apesar de não assumir grandes riscos, no estilo do som, eles exploram alguns novos caminhos. A primeira faixa é "Nevermore". É um tributo à Dante no sentido da escrita e o número 03 é essencial. A faixa é um clássico som de abertura do Symphony X: rápido, cativante e melódico. Ainda assim, foi a faixa que demorei mais tempo pra gostar. As próximas três ou quatro faixas são realmente a cereja do bolo aqui; a super pesada "Without You" (faixa clássica do Symphony X, balada adorável com algumas guitarras acústicas, épicas e um verdadeiro hino) e a pesadíssima "Kiss Of Fire" com algumas pegadas fantásticas de Jason Rullo e Russell Allen que mostra seu desempenho acima de todos e mostra porque é o melhor vocalista estrangeiro. Seus vocais são melódicos [Nota da tradutora: ISSO QUE EU QUERIA LER!!!!], emocionais e mais altos do que em "Iconoclast", mas há ainda uma pegada mais heavy acontecendo. "Charon" é a próxima e ela realmente trás de volta o som místico e majestoso de "The Eyes Of Medusa" e "The Divine Wings Of Tragedy", mas com uma boa dose de "Paradise Lost". É uma das minhas favoritas, com certeza. Em seguida, temos algumas coisas mais emocionais e melódicas e o saudosismo que transborda a canção "To Hell and Back" e faz com que seja realmente especial. Com uma duração de nove minutos e meio, é mais uma obra-prima escrita por essa banda. A canção é sobre a jornada de Orfeu na terra governada por Hades a fim de salvar sua esposa; é linda, poderosa, elegante e é a cara do Symphony X. A faixa seguinte, "In the Darkest Hour", tem versos relâmpagos, muito rápidos e um coro pesado, porém melódico. Michael Romeo, nesta faixa, realmente nos mostra alguns riffs muitos intensos. A banda mostra um lado diferente em "Run With the Devil". A música realmente tem uma grande pegada de Classic Rock nela e os trabalhos de guitarra de Romeo nos remetem à Eddie Van Halen e Paul Gilbert. É realmente uma das faixas mais diferentes e mais "rockers" do álbum. Michael Romeo nos mostra mais uma vez, deliciosos riffs e e comprova que ele está pronto pra assumir a coroa de Rei dos Riffs de Yngwie [Malmsteen], se ele um dia chamá-lo para isso. O álbum continua com "Swan Song", uma bela canção que lembra "The Sacrifice" do álbum "Paradise Lost" e também "When All Is Lost"  do "Iconoclast", com uma bela e assombrosa melodia de piano de Michael Pinnella. É atemporal e tenho certeza que se tornará futuramente, um clássico da banda. "Underwold" fecha com a música "Legend", uma música que remete muito à época de Dio no Rainbow, principalmente no álbum "Rising" e "The Last In Line" e tem toques do Symphony X. É um ato final perfeito, fazendo com que você queira mais, mais e mais! Com "Underwold", mais uma vez, o Symphony X superou as minhas expectativas e seja daqui a quatro ou quarenta anos, até a próxima. Eu estarei esperando pacientemente."

Avaliador: Hans Mikael Ødegaard

  • Gênero: Prog Rock / Metal
  • Data de Lançamento: Sexta-feira, 24 de julho de 2015
  • Nota de Avaliação: 6/6
  • Mais infos: http://www.symphonyx.com/
  • Formato: CD
  • Ranking da Revista: #197
  • Gravadora: Nuclear Blast


Underworld, novo álbum do Symphony X | Lançamento: 24 de Julho


Resenha em inglês:

A grandiose intro sets the standard for what has become Symphony X’s ninth studio album. I have to admit I was a bit worried about whether or not they would be able to follow up “Iconoclast”, their masterpiece from 2011, or my personal favorite, “Paradise Lost” from 2007, but they have done so magnificently! In order to find lyrical inspiration this time, they have looked to Dante’s “Inferno” and the Greek myth about Orpheus’ journey to the Underworld, into Hades, to save his wife from the eternal flames. And my, how inspired they sound! Four years have passed since their last effort, and that length of time seems to be the time they need to be able to bring out their best. It has been that way since “The Odyssey” in 2002, but it’s been worth every second. What impresses me the most about Symphony X and with “Underworld”, is that they seem incapable of letting one down. This is yet another masterpiece showing no weaknesses, whatsoever. This is really an album’s album, where the whole flow and feel of each song really make them fit together and make the album complete. Still I think it’s the band’s most varied album to date. Although they don’t take great risks stylistically, they explore some new ground. First track is “Nevermore”. It’s a tribute to Dante in a compositional sense, and the number 3 is essential. The track is a classic Symphony X opening song; fast, catchy and melodic. Still it was the one track I spent most time getting to really like. The next three or four tracks are really the icing on the cake here; the super heavy title track, “Without You”(classic Symphony X, lovely balladry with some acoustic guitars, yet epic and a true stadium-anthem), and the ultra heavy “Kiss Of Fire” with some superb Devildriver-like pounding by the  great Jason Rullo, and Russell Allen who proves with his over-the-top performance that he’s one of the greatest singers out there. His vocals are more melodic, emotional and soaring this time than it was on “Iconoclast”, but there’s still some heavy shit going on. “Charon” is next, and it really brings back the mystical and majestic sound of “The Eyes Of Medusa” from “The Divine Wings Of Tragedy”, but with a “Paradise Lost”-sound. It’s one of my favorites for sure. Next we have some more emotional and melodic stuff going, and the drama and the longing that overflows the song “To Hell And Back” makes it a really special one. With a duration of nine and a half minutes, it’s yet another masterpiece penned by this mighty band. The song is about Orpheus’ journey into Hades in order to save his wife, and it’s beautiful, mighty, classy and full of everything that is Symphony X. The next track, “In My Darkest Hour”, has lightning fast verses and a heavy, yet melodic chorus. Michael Romeo really shows us some intense riffing here. The band shows a different side with “Run With the Devil”. The song really has a large portion of classic rock in it, and Romeo’s guitar work really is a nod and a tip of the hat towards great players like Eddie Van Halen and Paul Gilbert. It’s definitely one of the more straight forward rockier tracks they’ve done. Michael Romeo shows once again with some delightful soloing that he is ready to take over the crown any time King Yngwie decides to call it a day. The album continues with “Swan Song”, a beautiful song reminiscent of “The Sacrifice” from “Paradise Lost” and also “When All Is Lost” from “Iconoclast”, with a beautiful, haunting piano melody by Michael Pinnella It’s timeless, and I’m certain that this song will become a future classic. “Underworld” closes with the song “Legend”, a song that definitely draws a line from Rainbow’s “Rising”, to Dio’s “The Last In Line” and ends up in 2015 with modern Symphony X. It is a perfect closing number, leaving you wanting more, more, more! With “Underworld”, Symphony X have once again exceeded my expectations, and be it four or forty years until next time – I’ll be waiting patiently.

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