Nova resenha feita pelo site Metal Wani que foi postada hoje na página oficial de Russell Allen no Facebook. Leiam, que vale a pena!
"Se New Jersey não é terra de nada em especial, é o lar dos perdedores que se esforçam para derrotar as probabilidades e, conseguem! Neste caso, o Symphony X tem conseguido. Os mestres do prog metal de New Jersey vão lançar seu nono álbum de estúdio, "Underworld", no dia 24 de julho, via Nuclear Blast Records, e é uma excelente obra prima que vai ganhar os aplausos merecidos.
Apelidado de 'versão com temas de fantasia do Dream Theater [nota da Samii: complementando - com um vocalista zilhões de vezes mais bonito, cheiroso, gostoso e talentoso. Tá, parei.]', é uma comparação agradável para qualquer padrão, "Underworld" te cativa desde o início. Após uma introdução assustadora, com vocais operísticos, nós vamos de encontro com a faixa de abertura e primeiro single, "Nevermore". Essa potência criadora de grandes acordes de guitarras capitaneada pelo chefe Michael Romeo vai de encontro com os vocais épicos de Russell Allen. "Nevermore" chocará ainda os fãs xiitas do Symphony X, que julgarão como Power Metal em contradição ao neo-clássico que eles estão acostumados. Para ser honesto, há mais do que um simples power metal nesse novo material, com letras fortes e um som mais trabalhado. A riqueza é evidente em todo o álbum. A faixa-título, "Underworld" é baseada em sintetizadores oscilando com um coletivo de riffs, fraseados e trechos vocais operísticos até que Romeo e o tecladista Michael Pinnella nos trazem para o final com uma explosão de com solos de guitarra e teclados.
"Without You", fica isolada do álbum como um tipo de balada contemporânea. Como o compositor Romeo, não está totalmente certo na ideia de que a faixa é uma balada, ele merece os créditos, de que fez uma ótima canção do gênero! Com a transição de guitarras acústicas e elétricas entre os versos, um refrão e uma ótima ponte, "Without You", seria uma faixa de destaque nesse álbum. Uma zebra, se você quiser chamar assim.
Symphony X 2015 | Fonte: Divulgação |
Porém, estamos logo em um território familiar como "uma poderosa caminhada à cavalo" [???] através de "Kiss Of Fire". Com os riffs de guitarra no ponto, Michael LePond prova que o baixo é muito mais que notas base, com riffs próprios exclusivos no misturados com a música. O mesmo ocorre com "Charon", riffs de guitarra maravilhosos do início ao fim com uma toques de chimbau acústico e abertos subjacentes que nos levam para uma outra dimensão. Em "To Hell and Back", parece que estaremos indo para mais uma espécie de balada, como a intro sugere. Mas com o decorrer da música, esta muda drasticamente em um conjunto quase repetitivo de versos. Incomum, considerando a banda, e talvez não tão bem sucedido quanto poderia ter sido. Mas tudo é rapidamente perdoado quando Allen, eventualmente termina de cantar o refrão, também com Romeo deixando sua marca nessa faixa. A união da banda está em seu ápice em "Run With the Devil", com o baterista Jason Rullo impulsionando a música através dos versos e um refrão esmagador que faria inveja ao Iron Maiden.
"Underworld" termina com duas partes. A base de piano em "Swansong" vagueia para contar uma história e consegue tocar no mais íntimo quando Allen canta "for you I would do most anything, but now you're gone and my swansong goes on". Muito bem encaixada, essa música vem um pouco antes da faixa de encerramento "Legend", onde o álbum completa seu ciclo, impactando tão fortemente quanto seu início e mostrando solos de seus integrantes, como se fosse o último adeus.
Em "Underworld", o SX sofre uma mudança de direção, para ser claro para os fãs. Mas isso parece que vem mais de uma sensação de crescimento do que qualquer rejeição das raízes da banda. Com material que vão desde fantasias épicas para furiosas potências e baladas poderosas, há muito o que oferecer aqui. Em uma época em que os ouvintes sofrem cada vez mais de escassez de atenção, é encorajador ver o Symphony X se recusa a emburrecer seu material ao entregar um material assume riscos criativos. Com "Underworld" terão muitos desses riscos. "The legend never dies" e seu legado continua a crescer. E o Symphony X pode crescer muito se continuar a fazer álbuns como "Underworld".
Nota: 9/10
- Por: Carl O'Rourke -"
É um bom começo para os fãs, não? Agora, o jeito é esperar até dia 24 de julho pra conferir se é essa Caca-Cola toda.
Segue a resenha em original (inglês):
REVIEW: SYMPHONY X - "Underworld"
If New Jersey is home to anything, it is home to the underdog who strives to defeat the odds and, once in a while, prevails. In this case Symphony X has prevailed. The New Jersey progressive metal masters are set to release their ninth studio album, ‘Underworld’ on July 24th via Nuclear Blast Records, and it is an outstanding piece of work that will earn the X some well-earned plaudits.Dubbed the ‘fantasy-based version of Dream Theater,’ an admirable comparison by any standard, ‘Underworld’ grabs you from the outset. Following an intro laced with chilling, operatic vocals, we are met with the opening track and first single, “Nevermore”. This powerhouse of big guitars by chief songwriter Michael Romeo is countered by the epically delivered vocals of Russell Allen. “Nevermore” has already come as somewhat of a shock to SX die-hards, being seen as power metal as opposed to the neo-classical material they’re used to. But there is far more going on in this opener than straight-up power metal as new, strong songwriting choices take hold.This richness is evident throughout ‘Underworld.’ The synth-based title track “Underworld” sways through a collective of riffs, vocal phrasing and operatic movements until Romeo and keyboard player Michael Pinnella bring us to the final, blast beat chorus with dual solos.“Without You” stands alone on the album as a contemporary ballad of sorts. Though writer Romeo is not entirely settled on the idea of the track as a ballad, he should take the credit, for he has written a pretty good one! From the acoustic and electric interplay between verses, to the chorus with its big hook line, “Without You” could be seen as the stand-out track on this album. The underdog, if you will.Soon though, we’re back in familiar territory as “with a mighty stride the horsemen ride” through “Kiss of Fire.” With guitars riffs on point, Michael Lepond proves that bass is far more than root notes, with his own unique riffing thrown into the mix. Similarly with “Charon”, the guitar riffing is at its best from start to finish, with a hint of underlying acoustic and open hi-hats bringing another dimension to the track. In “To Hell and Back” we appear to be met with another ballad of sorts, or so the intro suggests. As we go further into the song however, the direction changes dramatically into an almost repetitive set of verses. Unusual, considering the band, and maybe not as successful as it might have been. But all is quickly forgiven as Allen eventually delivers the chorus, with Romeo also leaving his mark on the track. The band’s unity is at its strongest in “Run with Devil”, as drummer Jason Rullo drives the track through smashing verses and an epic chorus that would make Maiden envious.‘Underworld’ closes with a two-parter. The piano-based “Swansong” strays away from storytelling and instead touches on a more personal level as Allen sings “for you I would do most anything, but now you’re gone and my swansong goes on.” This well placed, moving piece comes just before the closing track “Legend”, where the album comes full circle, packing a punch as strong as at the start and signing off with solos from individual members as if each one was saying their last goodbye.In ‘Underworld’, a change in direction will undoubtedly be clear to SX fans. But this seems to come more from a sense of growth than from any rejection of the band’s original integrity. With material ranging from fantasy epics to raging powerhouses and powerful ballads, there’s a lot on offer here. In an age where music listeners suffer from ever-diminishing attention spans, it is encouraging to see Symphony X refuse to dumb down while delivering an album that takes creative risks. With ‘Underworld’, those risks pay off. “The legend never dies” and the legacy continues to grow. And greatly may it grow if Symphony X continue to create albums like ‘Underworld.’Rating: 9/10--Reviewed By,Carl O'Rourke